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CONTRA O USO ABUSIVO DE AGROTÓXICOS |
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CNTU E SINESP NA LUTA PELA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E CONTRA O USO ABUSIVO DE AGROTÓXICOS
Alimento adequado e seguro e direito da população e o uso indiscriminado de agrotóxicos envenena o planeta. Para fazer frente ao uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura brasileira, a CNTU, Federações e o SINESP, criaram a campanha: Por uma alimentação saudável, contra o uso abusivo de agrotóxicos aliando-se com diversos movimentos da sociedade que lutam pela mesma causa. Tais substâncias são comprovadamente prejudiciais a saúde, com riscos de doenças e morte, seja dos trabalhadores rurais, dos moradores do campo e dos cidadãos que consomem alimentos contaminados. Além disso, produzem impactos negativos sobre o solo, nos recursos aquiferos e no conjunto da vida animal e vegetal.
A campanha visa em primeiro lugar, debater e conscientizar mais a fundo sobre esse problema, bem como exigir medidas de controle consensual. Entre as diversas opiniões ouvidas pela CNTU nas consultas que realizou, a principal e banir do Pais os agrotóxicos de alta toxidade; outra e proibir técnicas de aplicação aérea de tais substâncias, além de outras medidas de controle e abandono de posturas irresponsáveis pelos agentes nesse processo. E premente exigir das autoridades governamentais, dos órgãos públicos e dos produtores de alimentos a proteção à saúde e a segurança alimentar. Avançar é preciso, até que se atinja uma agricultura sustentável no País e sejam assegurados os direitos básicos da população a segurança alimentar e nutricional e a alimentação adequada.
Enquanto vários países banem ou aumentam o rigor na venda e uso dos agrotóxicos, em 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos, assumindo o posto de maior mercado global de agrotóxicos, os quais são vendidos com isenções fiscais. A agricultura brasileira consome 20% da produção mundial dessas substâncias, cujo mercado e monopólio de apenas onze empresas. Não obstante conte com apenas 5% da área cultivada entre os 20 maiores países agrícolas do globo. Enquanto nos EUA a utilização de agrotóxicos cresceu 93% na última década, no Brasil expandiu-se 190%. Consequentemente, em 2011, respondeu por 19% do faturamento mundial do setor, estimado em mais de US$ 8 bilhões. Neste ano foram pulverizados 853 milhões de litros (herbicidas, fungicidas e inseticidas) em 71 milhões de hectares de lavouras temporárias e permanentes. Ou seja, uma média de 12 litros por hectare e 4,5 litros por habitante.
OBJETIVOS DA CAMPANHA
- Colaborar para que a sociedade brasileira debata de forma aprofundada e permanente a questão dos agrotóxicos, mobilizando o movimento social, o movimento sindical, os produtores de alimentos, os produtores de conhecimento sobre a alimentação e a saúde, para examinar e controlar, de forma adequada, o uso dos agrotóxicos na agricultura brasileira.
- Revisar a política nacional sobre os agrotóxicos, inclusive aperfeiçoando a legislação referente, em favor do direito a alimentação adequada e segura, com avaliação criteriosa das isenções fiscais que os agrotóxicos recebem.
- Criar critérios técnicos e éticos que sejam transparentes, amplos, independentes de interesses comerciais, para determinar e avaliar os níveis e as práticas do uso de agrotóxicos e outros produtos químicos na agricultura e na indústria alimentar em fase do direito a uma alimentação adequada e segura.
- Aumentar o rigor na fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos.
- Banir do Brasil os agrotóxicos de alta periculosidade, já banidos em outros países.
- Proibir a pulverização aérea de agrotóxicos
O SINESP conta com o Apoio de todos os Nutricionistas nesta campanha.
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