Por Diógenes Pierre Gonzales
COMER É UM ATO DE COMPARTILHAR!
É um momento que requer calma... apreciação dos sabores e texturas... bem à moda francesa!
No contra fluxo do costume dos Estados Unidos da América, onde as pessoas se alimentam em frente ao computador, nos carros e em situações decididamente impróprias, está o “slow food”. Isso quer dizer: degustar os alimentos, olhar os familiares e amigos à volta... dividir o pão!
Daí temos o termo “afetiva”! porque, nessa celebração, surge a chance de despertar e externar nossos sentimentos mais carinhosos!
Comer é um dos instintos mais básicos da humanidade, mesmo assim, raramente temos o conhecimento, o hábito ou, até mesmo, as condições para plantar! Mas, esta é uma história que vamos contar num outro capitulo, sobre os Orgânicos!
E, não era assim que nossos antepassados faziam? Plantavam sem venenos e produtos químicos!!! A alimentação orgânica tem tudo a ver com o afeto! Lembra a comida dos nossos avós ou bisavós!
Somos seres sociais... vivemos em família, com amigos e pessoas ao redor, que nos acompanham num restaurante... percebemos que todos temos as mesmas necessidades, as mesmas dores e aspirações básicas: todos buscamos a felicidade e aprendemos a agradecer os alimentos ao redor da mesa (ou da fogueira).
Com a correria do dia-a-dia, as pessoas se distraem e nem se dão conta de que ter uma boa alimentação é uma das coisas mais importantes da vida.
São tantos dias sem café da manhã, com almoço corrido, jantar em frente à TV. Vamos engolindo a sobrevivência, sem perceber a importância que uma simples refeição pode ter em nossa vida.
Ah!, são inúmeras histórias contadas num jantar... reunindo irmãs e irmãos... quantos sentimentos e emoções brotam ali ! Quantas lembranças uma salada de pepinos orgânicos pode trazer? Sim ! pode trazer sorrisos, palavras e afeto!!! Quantos lugares podem voltar à nossa mesa e a nossa memória numa confraternização!!! Comidas que representam histórias de famílias e de regiões inteiras; na Toscana (Itália), existe um prato que se chama “ribollita”; é uma sopa que surgiu da necessidade de reaproveitar as grandes quantidades de comida feitas pelos camponeses do local. Os camponeses a requentavam fazendo com que a sopa voltasse à mesa no dia seguinte! Eram legumes que se tornavam ainda mais saborosos, a cada vez que eram aquecidos. Os ingredientes básicos são o pão, a couve, feijão branco, cenoura, tomate, alho poró e cebola.
Vê quanta riqueza está contida no “slow food”? Quanto afeto gerado numa simples e deliciosa confraternização em família, no almoço ou jantar!!!
No menu da Nutrição, certamente, está esta confraternização... assim, como o orgulho de ajudar a manter a saúde das pessoas com uma alimentação adequada, prevenindo doenças; gerando alegria, afeto e SAÚDE!!!
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