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EM DEFESA DA PERA

Estado bandeirante é o maior consumidor de veneno do País; SindiNutri-SP tem presença ativa nas discussões 

Desde 2019, segue barrado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei 1.227/2019, que institui a Política Estadual de Redução de Agrotóxicos (Pera). Diante disso, no dia 11 de maio aconteceu audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, a fim de sensibilizar a sociedade e o conjunto dos deputados estaduais para a necessidade de aprovação do projeto.

O SindiNutri-SP esteve presente ao ato e apoia a mudança legislativa. A entidade sindical foi representada pelas diretoras Vera Helena Lessa Villela, que também preside o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de São Paulo, e Rita Helena Bueno Pinheiro, que representa o sindicato no Conselho de Alimentação Escolar. Elas estavam acompanhadas pela gerente técnica do SindiNutri-SP, Tatiana Rocha.  

A propositura nasceu do movimento organizado pela sociedade civil e envolveu 16 deputados estaduais e quatro partidos, PT, Rede, PSOL e PCdoB, que também organizam a audiência desta quarta.

Participam do movimento em defesa da Pera o Fórum Paulista de Soberania, Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável, produtores rurais e lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, bem como integrantes do sistema agroecológico de produção da agricultura familiar. 

Doenças em curto, médio ou longo prazo 

A última edição do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2021, detectou alimentos vendidos nos supermercados brasileiros contendo resíduos de até 21 agrotóxicos diferentes em um único produto.

E o Estado de São Paulo, responsável pela produção de 358,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 53,2% da produção nacional, aparece como o maior consumidor de agrotóxicos no país.

O contato com os agroquímicos – inclusive os de menor nível de toxicidade – pode causar desde intoxicação aguda, com fraqueza, vômitos, tontura e convulsões, até intoxicação crônica, com alterações cromossomiais, alergias, doença de Parkinson, má formação fetal e câncer, tudo em curto, médio ou longo prazo.

Contaminação da água

Este é um dos fatores que mostram a urgência de a Assembleia Legislativa de São Paulo discutir e votar a Política Estadual de Redução de Agrotóxicos.

Apesar do intenso uso de agrotóxico no cultivo agrícola, São Paulo conta com apenas 80 fiscais para dar conta das atividades relacionadas ao comércio e ao uso desse tipo de produto, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento.

De acordo com o Atlas Geográfico do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexão com a União Europeia, de autoria da professora Larissa Bombardi, são utilizados por ano, em média, 110 mil toneladas de agrotóxicos em São Paulo. O Atlas também indica que 70% da área do Estado recebe o veneno por pulverização aérea nas lavouras, oferecendo riscos de contaminação da água.

Fonte: https://pt-assembleia-sp.org/noticias/audiencia-cobra-aprovacao-de-politica-estadual-de-reducao-de-agrotoxicos/ 

VEJA A AUDIÊNCIA NA ÍNTEGRA 

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