BLOCO DA SAÚDE

Em meio às negociações salariais de 2021, patrões até agora se recusam a repor inflação  

Arrocho salarial não. Estas são as palavras de ordem que unificam o discurso de diversos sindicatos que representam os trabalhadores da Saúde, dentre eles o SindiNutri-SP. 

Durante as rodadas de negociação salarial deste ano, os representantes das empresas apresentaram como proposta de reajuste índice de 4%, bem aquém da inflação prevista pelo setor laboral que deve chegar a 10%, estimativa que leva em conta uma média em relação às datas-base de algumas categorias. Além de repor a inflação, a pauta laboral pede 5% de aumento real. Conheça a pauta completa logo abaixo.    

Diante da dificuldade histórica de as empresas reconhecerem os direitos dos trabalhadores, a estratégia de representantes sindicais foi negociar unidos, num bloco que tem se reunido não é de hoje. A aliança foi intensificada desde o ano passado e, de lá para cá, mais entidades sindicais da Saúde têm somado força com o grupo. 

Atualmente,  fazem parte do bloco os Sindicatos paulistas das seguintes categorias: Nutricionistas, Psicólogos, Farmacêuticos, Médicos, Agentes Comunitários, Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos de enfermagem. 

Além de reuniões periódicas e também participação em bloco nas negociações salariais, o grupo tem organizado diversas ações conjuntas, dentre elas visitas aos locais de trabalho a fim de informar e mobilizar a base. 

O que o bloco reivindica 

Reajuste: inflação mais 5%; 

Vale-refeição de R$ 600,00; 

Banco de horas com hora dobrada; 

Licença maternidade de 6 meses; 

Insalubridade: dobrar o valor da base de cálculo e 40% para quem lide com urgência sanitária; 

Combate à desigualdade salarial entre homens e mulheres;